
Para os gerentes de marketing mais experimentados das maiores empresas multinacionais do mundo, não há dúvida sobre quem são seus clientes: as populações dos países desenvolvidos e as classes médias e altas dos países em desenvolvimento. O raciocínio é simples: são esses clientes os responsáveis pela demanda de produtos e serviços caros, porque podem pagar por eles; como são receptivos aos avanços tecnológicos, estimulam intelectualmente os executivos ansiosos por conquistar sua atenção. Mas, e quanto aos pobres do mundo? Deles podem muito bem cuidar os governos e as organizações sem fins lucrativos. Não vale a pena o desgaste de tentar vender o que quer que seja para essa gente.
Ou será que vale?
A argumentação de Prahalad em defesa da escolha dos pobres do mundo como mercado potencial explica-se, antes de qualquer outra coisa, por sua extensão — cerca de 4 bilhões de pessoas, ou dois terços da população mundial. Vale destacar ainda que este mercado deverá aumentar, segundo estimativas, para 6 bilhões nos próximos 40 anos, uma vez que os maiores índices de crescimento populacional do mundo ocorrem entre os pobres.
Veja a matéria na íntegra.Fonte:
Universia
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