sexta-feira, 10 de abril de 2009

A vez do Twitter

http://www.icecreamnow.com.br/2009/01/27/os-paulistanos-twittam-pelos-cotovelos/

Sinceramente, cheguei a pensar que o hype em torno do Twitter já tinha passado, que a ferramenta de micro-blogging entrara em “velocidade de cruzeiro” e estavam todos à procura da próxima novidade. Ledo engano.

Há semanas, o Twitter estampa diariamente os mais variados veículos de comunicação, on e offline. Veja aqui nota do Blue Bus relacionada a isso.

Fiquei surpreso quando li, por exemplo, que São Paulo é a quarta cidade do mundo que mais acessa o Twitter.

Em outra nota, fiquei sabendo que uma pesquisa da Nielsen mostrou um crescimento de 1.382% no número de usuários em apenas um ano.

Isso sem falar na polêmica em torno da inclusão do Twitter nos currículos escolares ingleses, no buzz em torno do uso do Twitter pela Madonna, na atriz de Hollywood que terminou o relacionamento porque o namorado só queria saber de twittar etc e tal.

Bom, enquanto usuário, o que me atraiu no Twitter foi a possibilidade de manter contato com meus amigos e conhecidos de uma forma bacana, menos expositiva que os sites de relacionamento.

Tenho perfis no Orkut, que quase não uso, no Facebook, mas não sou muito fã de sites de relacionamento. Estar por lá é dever de ofício, no entanto. Compartilhar privacidades nunca foi muito minha praia. Claro que eles têm vantagens: graças ao Linkedin, por exemplo, eu encontrei muita gente com quem trabalhei e não tinha mais contato.

Mas, até pelo limite de 140 caracteres, o Twitter nos obriga a ser mais objetivos, mais diretos. E ganha pontos também por causa da facilidade de usá-lo em dispositivos móveis, como o Blackberry.

No universo corporativo, como acontece com qualquer nova ferramenta, acho que o primeiro passo é tentar evitar usar o Twitter apenas pelo hype e, em vez disso, encontrar formas de aplicá-lo que realmente façam sentido e gerem relevância para os seguidores.

O Twitter é sem dúvida um meio interessante de passar informações curtas e diretas, mais ou menos como manchetes de primeira página. Pode também apontar para outros links, no caso de a pessoa querer se aprofundar.

A facilidade representada pelo pouco número de toques, no entanto, apresenta um desafio: é fundamental evitar o excesso e perseguir a pertinência, para que as atualizações não virem ruído.

A principal experiência da Fiat com o Twitter foi na época das Olimpíadas, quando criamos o perfil @fiatpequim em parceria com o UOL. Os tweets tinham justamente esse formato de manchete, alguns com links para mais informações. A ação no São Paulo Fashion Week também rendeu ótimos posts e até furos na cobertura oficial do evento.

Fonte: http://bloglog.globo.com/ciaco/

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